segunda-feira, 29 de junho de 2015

Resumo da Assembleia Geral




O Sporting Clube de Portugal realizou hoje uma Assembleia Geral, onde foram debatidos e votados vários temas transversais ao Clube perante mais de mil Associados que marcaram presença e encheram o Multidesportivo de Alvalade a partir das 15 horas.
Após a apresentação do projecto de construção do Pavilhão João Rocha, que estará concluído em Março de 2017 (todas as imagens por ora existentes podem ser consultadas na página oficial do Clube no Facebook), foi aprovado por unanimidade a atribuição de distinções honoríficas a Associados e a dissolução de nove sociedades do sector imobiliário participadas pelo Clube com apenas quatro abstenções.

De seguida, o Presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, apresentou os resultados e conclusões da auditoria de gestão sobre a fase do imobiliário (de 1995 a 2013) e a fase três respeitante ao mandato de Filipe Soares Franco (19 de Outubro de 2005 a 5 de Junho de 2009), a que se seguiram várias intervenções de Sócios ‘leoninos’ a propósito do tema.

Por fim, e atentando na convocatória para esta Assembleia Geral, Carlos Vieira, vice-presidente para a área financeira do Sporting, explicou de forma sintética o orçamento de receitas e despesas do Clube para o exercício de 1 de Julho de 2015 a 30 de Junho de 2016, que mereceu uma votação favorável esmagadora de 97,2%.

Já depois deste momento, Bacelar Gouveia, presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar dos ‘leões’, explicou as conclusões dos processos disciplinares abertos aos Sócios Luís Filipe Fernandes David Godinho Lopes, Luís José Vieira Duque, Carlos Manuel Rodrigues de Freitas e José Filipe de Mello e Castro Guedes, após solicitação de um conjunto de 76 Associados face às graves irregularidades reveladas no Relatório Final da fase 1 da auditoria de gestão do Sporting (pode também ler o comunicado do CFD na íntegra no site oficial do Clube).

No final da reunião magna, Jaime Marta Soares, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube, explicou a condução dos trabalhos e as várias horas de trabalho. “O balanço desta Assembleia Geral é altamente positivo, foi extraordinária. O conjunto de documentos foram apresentados aos Sócios a contento, para que todas as suas opções fossem fundamentadas com conhecimento. Foi mais uma daquelas assembleias que defino como o Sporting novo, com nova visibilidade e interpretação daquilo que tem de ser o futuro do Clube”, salientou.

Em paralelo, o líder do órgão máximo do Clube enalteceu a clareza das explicações e das conclusões da auditoria de gestão. “Os Sócios já não se deixam embarcar em ilusões ou utopias. A auditoria tem sido feita de forma esclarecida e aberta. Demorou muito tempo mas nada ficou por responder. Nenhuma pergunta ficou por responder. Gostaria que todos tivessem assistido à forma criteriosa, espontânea e consciente com que os mais de mil Sócios expressaram de pé a total confiança ao Presidente para que o Sporting continue a esclarecer tudo o que importante e a dar a conhecer a vida do Clube. O Sporting não irá deixar a culpa morrer solteira”, comentou.

“Aquilo que competia ao Conselho Fiscal e Disciplinar, depois de uma análise minuciosa e profunda, com a competência que encerra aquele órgão, era contratar alguém que pudesse fazer o inquérito com toda a independência. Dos quatro Associados em questão, dois não foi preciso agir porque pediram a exoneração; a Luís Duque foi dada a suspensão de um ano; e a Godinho Lopes, numa situação que é sempre desagradável, foi apontada a expulsão. Godinho Lopes teve as oportunidades para responder à nota de culpa. Não o fez e só a si o deve, à sua consciência. Poderá agora recorrer à Assembleia Geral ou para os tribunais comuns pois, felizmente, em Portugal todos se podem defender”, acrescentou à Sporting TV Jaime Marta Soares, a propósito dos processos disciplinares instaurados a quatro Sócios do Clube.

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